Galego | Castellano| Português

DOG - Xunta de Galicia -

Diario Oficial de Galicia
DOG Núm. 233 Quinta-feira, 4 de dezembro de 2014 Páx. 50043

V. Administração de justiça

Tribunal Superior de Justiça da Galiza (Sala do Social)

EDICTO (2775/2012-RMR).

Tipo e número de recurso: recurso de suplicación 2775/2012-RMR

Julgado de origem/autos: demanda 583/2011 Julgado do Social número 4 de Ourense

Recorrente: José Feijoo Sousa

Advogado: Antonio Valencia Fidalgo

Recorridos: Instituto Nacional da Segurança social, Tesouraria Geral da Segurança social, Mútua Fremap, Margraex Combarros, S.L.

Advogados: Serviço Jurídico da Segurança social (Provincial), Serviço Jurídico da Segurança social (Provincial), Guillermo Amigo Estrada, (…)

Emilio Fernández de Mata

Pilar Yebra-Pimentel Vilar

Raquel Naveiro Santos

A Corunha, 31 de outubro de 2014.

Depois de ver as presentes actuações da Sala do Social deste Tribunal Superior de Justiça, composta por os/as senhores citados, de acordo com o prevenido no artigo 117.1 da Constituição espanhola,

Em nome do rei e pela autoridade que lhe confire o povo espanhol ditou o seguinte

Auto:

No recurso de suplicación 2775/2012-RMR, interposto pelo letrado Antonio Valencia Fidalgo, em nome e representação de José Feijoo Sousa, sendo magistrado palestrante Emilio Fernández de Mata, e deduzindo das actuações que se produziram os seguintes

Antecedentes de facto:

Primeiro. Que nesta sala se seguem actuações do recurso de suplicación que com o número 2775/2012-RMR se registaram na sala.

Segundo. O 16 de setembro de 2014 esta sala ditou sentença desestimatoria do recurso de suplicación interposto por o, no seu dia, candidato José Feijóo Sousa, a que foi notificada às partes e em data 23.10.2014, apresentou escrito a representação letrada da Administração da Segurança social, em nome e representação do INSS e a TXSS, em que solicitava o esclarecimento da sentença, no sentido de que se corrija o erro material cometido, pois no encabeçamento da sentença, assim como no feito experimentado primeiro e na decisão, aparece como recorrente José Feijóo Novoa, quando em realidade é José Feijóo Sousa.

Em vista dos anteriores antecedentes de facto, formulam por esta sala os seguintes

Fundamentos de direito:

Primeiro. Dispõe o artigo 267 da Lei orgânica do poder judicial que:

«1. Os tribunais não poderão variar as resoluções que pronunciem depois de assinadas, mas sim clarificar algum conceito escuro e rectificar qualquer erro material que se produzisse.

2. Os esclarecimentos a que se refere o ponto anterior poderão fazer-se de oficio dentro dos dois dias hábeis seguintes ao da publicação da resolução, ou por petição de parte ou do Ministério Fiscal formulada dentro do mesmo prazo, que será neste caso resolvida pelo tribunal dentro dos três dias seguintes ao da apresentação do escrito em que se solicite o esclarecimento.

3. Os erros materiais manifestos e os aritméticos em que incorran as resoluções judiciais poderão ser rectificados em qualquer momento.

4. As omisións ou defeitos que se puderem produzir nas sentenças e autos e que for necessário remediar para levá-las plenamente a efeito poderão ser emendadas, mediante auto, nos mesmos prazos e pelo mesmo procedimento estabelecido no ponto anterior.

5. Se se tratasse de sentenças ou autos que tivessem omitido manifestamente pronunciações relativas a pretensões oportunamente deduzidas e tramitadas no processo, o tribunal, por solicitude escrita de parte no prazo de cinco dias contados desde a notificação da resolução, depois de deslocação da dita solicitude às demais partes, para alegações escritas por outros cinco dias, ditará auto pelo que resolverá completar a resolução com a pronunciação omitido ou que não procede completá-la.

6. Se o tribunal advertisse, nas sentenças ou autos que ditasse, as omisións a que se refere o ponto anterior, poderá, no prazo de cinco dias contados desde a data em que se ditem, proceder de oficio, mediante auto, a completar a sua resolução, mas sem modificar nem rectificar o que acordasse.

7. Do mesmo modo ao estabelecido nos pontos anteriores procederá o secretário judicial quando se precise clarificar, rectificar, emendar ou completar os decretos que tivesse ditado.

8. Não caberá nenhum recurso contra os autos ou decretos em que se resolva acerca do esclarecimento, rectificação, emenda ou complemento a que se referem os anteriores pontos deste artigo, sem prejuízo dos recursos que procedam, no seu caso, contra a sentença, auto ou decreto a que se refira a solicitude ou actuação de oficio do tribunal ou do secretário judicial.

9. Os prazos para os recursos que procedam contra a resolução de que se trate interromper-se-ão desde que se solicite o seu esclarecimento, rectificação, emenda ou complemento e, em todo o caso, começarão a computar desde o dia seguinte à notificação do auto ou decreto que reconhecesse ou negasse a omisión da pronunciação e acordasse ou recusasse remediala».

Segundo. Partindo da disposição mencionada, e estudados os autos, procede clarificar o recolhido no antecedente de facto segundo desta resolução. Em consequência,

A sala acorda:

Rectificar a sentença ditada em data 16 de setembro de 2014, no sentido de corrigir o erro material cometido e, por isso, fazer constar no encabeçamento da sentença, assim como no feito experimentado primeiro e na decisão que o recorrente é José Feijóo Sousa.

Contra este auto não cabe nenhum recurso, salvo os que procedam contra a sentença de que dimana este auto.

Assim, por este auto, o acordam, mandam e assinam comigo, secretário da sala, que dou fé.