O director da Agência de Protecção da Legalidade Urbanística ditou, o 13 de febrero de 2017, resolução pela qual se impõe uma coima coercitiva, derivada do expediente de reposição da legalidade urbanística COR/119/2013-RP1 como consequência de incumprir o ordenado na Resolução de 15 de abril de 2015, na qual se ordena a demolição de uma construção de 40 m2, auxiliar de uma edificación residencial, realizadas sem autorização autonómica, no lugar do Tuíño (Vigo), na câmara municipal de Cambre, por resultar incompatível com o ordenamento urbanístico vigente.
Ao não poder-se realizar a notificação pessoal da resolução a Javier Beiras Otero e Irene Mendes Silva, mediante esta cédula, e ao amparo do disposto no artigo 44 da Lei 39/2015, de 1 de outubro, do procedimento administrativo comum das administrações públicas, se lhes notifica aos interessados a dita resolução por médio de um anúncio no Boletim Oficial dele Estado e a sua data de publicação é a que determina a eficácia do acto notificado.
Tendo em conta que, em atenção ao previsto no artigo 46 da Lei 39/2015, de 1 de outubro, do procedimento administrativo comum das administrações públicas, o acto não se publica na sua integridade, se lhes comunica aos interessados que o texto íntegro da resolução que se notifica está ao seu dispor nas dependências da Agência de Protecção da Legalidade Urbanística, sita no Edifício Witland-Salgueiriños, em Santiago de Compostela, para a sua consulta no prazo de dez (10) dias hábeis, que se contarão desde o dia seguinte ao da publicação desta cédula. Transcorrido o dito prazo, a notificação perceber-se-á produzida.
Contra esta resolução, que põe fim à via administrativa, os interessados podem interpor recurso de reposição no prazo de um mês, contado a partir do dia seguinte a aquele em que se produzisse a notificação, ante o director da Agência de Protecção da Legalidade Urbanística, ou bem, se não exercem o seu direito a apresentar recurso potestativo de reposição, podem interpor directamente recurso contencioso-administrativo no prazo de dois meses, ante o julgado do contencioso-administrativo em cuja circunscrição se situe o imóvel afectado, conforme o disposto no artigo 14.1, regra terceira, da Lei 29/1998, reguladora da jurisdição contencioso-administrativa.
Para que conste e lhes sirva de notificação aos citados interessados, em cumprimento do disposto no artigo 44 da Lei 39/2015, de 1 de outubro, do procedimento administrativo comum das administrações públicas, expeço e assino esta cédula.
Santiago de Compostela, 13 de março de 2017
José Antonio Cerdeira Pérez
Director da Agência de Protecção da Legalidade Urbanística