Para os efeitos previstos na Lei 16/2002, de 1 de julho, de prevenção e controlo integrados da contaminação (BOE núm. 157, de 2 de julho), faz-se público que por espaço de trinta (30) dias hábeis, contados a partir do seguinte ao da publicação deste anuncio no Diário Oficial da Galiza, ficará exposta a seguinte documentação:
– Documentação para a solicitude de autorização ambiental integrada de Biocompost de Lugo, S.L. em Cospeito (Lugo). Junho de 2014. Tomos 1 e 2.
Com o fim de que qualquer interessado possa consultá-la e, de ser o caso, formular no dito prazo as alegações, sugestões ou observações que considere convenientes, os citados documentos estarão à disposição dos administrados, em horário de atenção ao público, nas seguintes dependências:
– Secretaria-Geral de Qualidade e Avaliação Ambiental, Serviço de Prevenção e Controlo Integrados da Contaminação (rua São Lázaro, s/n, 15781 Santiago de Compostela).
Ademais, poderão consultar na página web da Conselharia de Médio Ambiente, Território e Infra-estruturas (http://www.cmati.xunta.és/ >>médio ambiente e sustentabilidade >>
prevenção e controlo de actividades>>autorização ambiental integrada >>projectos em informação pública).
Santiago de Compostela, 18 de julho de 2014
Justo de Benito Basanta
Secretário geral de Qualidade e Avaliação Ambiental
ANEXO
Memória resumo
Chave do expediente: 2014-IPPC-I-29.
Peticionaria: Biocompost de Lugo, S.L.
Localização da instalação: estrada Feira do Monte, Xermar km 2, Cospeito (Lugo).
Actividade principal: valorización de resíduos não perigosos para fabricação de compost.
Descrição: o processo de compostaxe consiste num processo biológico natural aerobio em que os microorganismos presentes nos resíduos, em condições controladas de temperatura, humidade e aireación, atacam e degradam a matéria orgânica. O produto obtido (compost) consiste basicamente em matéria orgânica estabilizada à qual se integraram muitos dos nutrientes presentes nos elementos iniciais. Estes nutrientes passam pouco a pouco a estados disponíveis para as plantas. Na instalação diferenciam-se duas linhas de tratamento, em função dos resíduos empregues.
– Linha de compost: empregam-se resíduos não perigosos de origem industrial separados selectivamente e Sandach, e obtém-se compost para a sua aplicação ao solo. As fases são: recepção, controlo e pesaxe, mistura, empillamento, fermentación, maturação e cribaxe (criba rotativa).
– Linha de urbanos: empregam-se resíduos não perigosos de origem urbana não separados selectivamente, e obtém-se um resíduo não perigoso e um refugallo que se entregam respectivamente a xestor autorizados. As fases são: recepção, controlo e pesaxe, empillamento e fermentación, maturação e cribaxe (criba rotativa).
Verteduras: as águas fecais geradas nos aseos vertem-se a ambiente trás o seu tratamento em fosa séptica. As águas pluviais contaminadas dirigem-se mediante canalización até uma balsa de águas impermeable. Estas podem aproveitar-se para humectar os empillamentos de compostaxe ou entregar-se a xestor autorizado. Os possíveis lixiviados que se possam produzir durante a fase de fermentación recolhem no canal de águas contaminadas e dirigem-se à citada balsa.