A directora da Agência de Protecção da Legalidade Urbanística ditou, o 27 de março de 2012, resolução pela que se lhe impõe a Adriva Collection, S.L. uma quarta coima coercitiva derivada do expediente de reposição da legalidade urbanística 107 B 2004/14-0, que fora incoado pelas obras consistentes na execução de edificación com tipoloxía industrial, no lugar de Belvís, freguesia de Numide, na câmara municipal de Tordoia, província da Corunha.
Ao não se poder realizar a notificação pessoal daquela resolução à citada interessada, mediante esta cédula, e ao amparo do disposto no artigo 59.5.º da Lei 30/1992, de 26 de novembro, de regime jurídico das administrações públicas e do procedimento administrativo comum (LRXPAC), notifica-se-lhe à interessada a supracitada resolução.
Tendo em conta que, em atenção ao previsto no artigo 61 da LRXPAC, o acto não se publica na sua integridade, se lhe faz saber à interessada que o texto íntegro da resolução que se lhe notifica se encontra ao seu dispor nas dependências da Agência de Protecção da Legalidade Urbanística, sitas no edifício Witland, 1.º andar, Salgueiriños, em Santiago de Compostela, para a sua consulta no prazo de 10 dias hábeis, que se contarão desde o dia seguinte ao da publicação desta cédula. Transcorrido o dito prazo, a notificação perceber-se-á produzida.
Contra esta resolução, que lhe põe fim à via administrativa, a interessada poderá interpor recurso de reposição no prazo de um mês, contado a partir do dia seguinte a aquele em que se produzisse a notificação, ante a directora da Agência de Protecção da Legalidade Urbanística, significando-lhe que o recurso unicamente será admissível por motivos de infracção do ordenamento inherentes à imposição desta coima coercitiva, sendo motivo de inadmissão a reiteración das mesmas razões que se esgrimiram ou puderam esgrimir face à resolução da que este acordo é um simples acto de execução.
No caso de não exercer o seu direito a apresentar recurso potestativo de reposição, pode interpor directamente recurso contencioso-administrativo, no prazo de dois meses, ante o julgado do contencioso-administrativo em cuja circunscrição se situe o imóvel afectado, conforme o disposto no artigo 14.1.º, regra terceira, da Lei 29/1998, de 13 de julho, reguladora da jurisdição contencioso-administrativa.
Para que conste e lhe sirva de notificação à citada interessada, em cumprimento do disposto no artigo 59.5.º da LRXPAC, expeço e assino esta cédula.
Santiago de Compostela, 9 de maio de 2012.
María Martínez Allegue
Directora da Agência da Protecção da Legalidade Urbanística